Instituto de Combate ao Enfarte do Miocárdio
Livro: “Remédio Boicotado Substitui Cirurgia de Ponte de Safena”
Professor Honorário da Faculdade de Medicina da Universidade da Paraíba. Chefe do Instituto de Angio-Cardiologia do Hospital Matarazzo e Casas de Saúde Matarazzo em São Paulo (1944-1979), Diretor Executivo do Instituto de Combate ao Enfarte do Miocárdio (1999-2000)
Resumo: Conta a história da Teoria Miogênica do Enfarte do Miocárdio (EM), desenvolvida pelo autor em 1972, como uma nova explicação para sua origem. A terapêutica compatível de acordo com a Teoria Miogênica é representada por cardiotônicos, funcionando na prática como os verdadeiros remédios contra o enfarte, tanto para prevenir como para tratar o enfarte agudo do miocárdio.
Estes remédios, que foram usados no passado por muitos médicos com largo sucesso, foram abandonados devido a sua hipotética ação danosa ao coração e por serem contraditórios a Teoria Trombogênica, que é apoiada pela ciência médica dominante.
Hoje o uso dos cardiotônicos é reforçado pela Teoria Miogênica.
De acordo com o autor o uso de cardiotônicos dá a necessária garantia para a preservação funcional do miocárdio durante o enfarte do miocárdio e na sua prevenção, dentro de uma estável, proveitosa e prolongada sobrevida por muitos anos.
A proposta do Doutor Mesquita não encontrou uma boa recepção dentro do ambiente da ortodoxia médica cardiológica, causando ao invés atitudes antiéticas e anticientíficas ao lado de desconsiderações profissionais por muitos de seus representantes, demonstrando-se assim um total desinteresse e acomodação quanto ao progresso terapêutico pelos mesmos. Também houveram repetidas tentativas de boicote nas publicações, nas apresentações e discussões sobre a Teoria Miogênica do Enfarte do Miocárdio e da prevenção e tratamento através de Cardiotônicos.
Enquanto isso, o autor foi distinguido na Alemanha com o “Prêmio de Tradição Ernst Edens pela Sociedade Internacional Contra o Enfarte em 1975 (1) e com uma reportagem da Revista alemã Bunte, em 1980 (2), pelo Doutor Peter Schmidsberger: “É ASSIM QUE UM MÉDICO BRASILEIRO COMBATE O ENFARTE” Índice
1. Evolução histórica da coronário-miocardiopatia2. Envelhecimento de artérias coronárias gera enfraquecimento do músculo cardíaco só recuperável pelo cardiotônico que tem evitado o enfarte e aumentado a sobrevida3. Expressão clínica da doença coronário-miocárdica4. Quem tem medo do enfarte do miocárdio?5. Coração do idoso, aparentemente normal, deve ser considerado vulnerável6. Eles sofrem das coronárias mas ele enfarta mais7. Postura da ortodoxia frente à Teoria Miogênica8. Efeitos do cardiotônico + dilatador coronário na coronário-miocardiopatia crônica estável com e sem enfarte prévio, a longo prazo.9. Efeitos do cardiotônico + dilatador coronário na angina instável10. Efeitos do cardiotônico + dilatador coronário no quadro clínico enfartante11. Glória e ocaso da estrofantina no Brasil. Lamentável postura da intelectualidade cardiológica12. Conceitos antagônicos, critérios terapêuticos diferentes e resultados desiguais na coronário-miocardiopatia Teoria Trombogênica (J. B. Herrick, 1912) versus Teoria Miogênica (Q. H. de Mesquita, 1972)13. Na prática a Teoria é a Miogênica14. Ponte de safena: cirurgia antifisiológica, repetitiva, paliativa e competitiva com a terapêutica clínica que se tem mostrado eficaz.15. Médicos do Incor descobrem que a cirurgia de ponte de safena é dispensável na principal artéria coronária (ADA) e substituível por drogas.16. Safenado de repente descobre que foi enganado.17. Não somos contra a cirurgia cardíaca quando exigimos solução.18. Direito do cidadão na escolha da terapêutica clínica ou cirúrgica da doença coronária.
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