12 - Associação da Estrofantina-K com a Digitalina na
fibrilação atrial crônica, O Hospital, Nota Prévia, Agosto de 1946
16 - Associação da Estrofantina-K com a Digitalina na
fibrilação auricular, O Hospital, 1948;33:179
Inéditos aspectos na literatura mundial
Procurando terapêutica confortável para o portador de Fibrilação atrial crônica com insuficiência cardíaca, descobrimos um novo caminho.
Apresentamos uma série de casos assim tratados conforme anunciamos em nossa nota prévia: Conduta prática de benefício para o tratamento de tais pacientes com tolerância e eficácia absolutas.
A nossa conduta terapêutica tem sido a seguinte: os casos de fibrilação auricular crônica são inicialmente tratados por uma injeção intravenosa de Estrofantina-K, na dose de 0,5 miligrama, seguida 6 horas após pela administração da Digitalina por via oral, na dose de 0,2 a 0,3 miligrama, dose esta que é repetida durante os próximos 10 dias, ao cabo dos quais o paciente deve ser novamente observado. A dose de Digital assim empregada tem constituído, na quase totalidade dos casos estudados, a dose de manutenção diária.
Até agora as nossas impressões sobre o novo método são as seguintes:
1) O emprego inicial de 0,5 miligrama de Estrofantina-K na fibrilação auricular crônica baixa a freqüência ventricular desde os primeiros minutos após a injeção, para dentro ou em torno da normalidade; aumentando o bloqueio AV parcial funcional como o faz a digital, ao mesmo tempo que tonifica a fibra cardíaca, sem apresentar sinais nem sintomas tóxicos.
2) A dose da Digitalina (0,2 a 0,3 de miligrama), muito cômoda e segura, representa a dose de manutenção diária daquele estado conseguido com a Estrofantina-K.
3) Dispensa a estreita supervisão médica habitual, facilitando o tratamento médico e beneficiando os pacientes.
Em Publicações Médicas (Dezembro 1946 - Janeiro 1947)
em Revistas das Revistas, pág. 70, transcreveram nossa Nota Prévia.