2 – Variações fisiológicas e patológicas na duração das sístoles elétrica e mecânica, Publicações Médicas, 1942;14:5-29
Inéditos aspectos na literatura nacional.
Comentários:
Durante nosso estagio no Serviço de Cardiologia do Hospital Municipal de São Paulo, Dr. Dante Pazzanese solicitou que verificássemos o porque da 2ª bulha do fonocardiograma estar inscrita para dentro do fim da onda T no bloqueio AV total.
Depois de pesquisarmos sobre a relação da 2ª bulha com a onda T em várias condições de lesões orovalvulares e miocardiopatia simples, chegamos à conclusão de que aquele aspecto acontecia em função da baixa freqüência cardíaca no ritmo sinusal com condução AV normal e espacialmente no bloqueio AV total.
Estendemos o estudo ao enfarte agudo do miocárdio e descobrimos que a 2ª bulha ficava para dentro do fim da onda T, sendo o intervalo B1 – B2 (da 1ª a 2ª bulha) menor que o intervalo QT; entretanto, com a regressão das curvas eletrocardiográficas para seu estágio de curvas residuais do enfarte a 2ª bulha voltava à posição normal após a onda T.