39 – Ritmo recíproco, Arq Bras Cardiol, 1956;9:91-111
Contribuição inédita à literatura nacional.
Resumo:
O autor refere mais um caso de ritmo recíproco em continuação ao estudo já publicado em 1950, sendo que o presente caso contém o terceiro registro da literatura a apresentar conjuntos de trigêmeos (“triplets”) e apresenta pela primeira vez na literatura conjuntos de quadrigêmeos (“quadruplets”).
Registra também fenômenos recíprocos originários de centro auricular na vigência da pararritmia auricular e nodal AV.
Salienta aspectos eletrocardiográficos, ainda não registrados, na presença do ritmo recíproco com conjuntos de trigêmeos (“triplets”), caracterizados por tempos fisiológicos mais rápidos ou mais lentos para as conduções ventrículo-auricular e também para o período de recuperação nodal AV e denomina-os como tipos miniatura e ampliação, respectivamente.
Registra ainda a espontânea variação fásica do intervalo RP no ritmo nodal AV inferior; a influencia do reflexo óculo-cardíaco (ROC) e a ação do nitrito de amilo sobre o ritmo nodal AV inferior; também observou a atropinização na presença do ritmo recíproco com conjunto de trigêmeos.