6 – Velocidade sangüínea e prova de esforço. Mesquita, QHde e Magalhães, BF, Rev Clínica São Paulo, 1944;16:117
24 – Duplo teste da velocidade sanguínea na determinação da capacidade funcional dos cardíacos, Mesquita QHde, Rocha G, Bifulco M, Revista Hospital N. S. Aparecida, 1949;4:7-12
Inéditos aspectos na literatura mundial
Ensaiamos tal metodologia procurando avaliar a importância da prova antes e depois do esforço nos casos de cardiopatia com capacidade funcional classe II, a fim de verificarmos sobre a necessidade de introduzir a terapêutica cardiotônica, a fim de evitar surpresas como asma cardíaca e edema agudo do pulmão.
Conclusões:
a) A velocidade sangüínea só deve ser tomada com o duplo teste, isto é, antes e após a dispnéia forçada.
b) A prova normal em corações normais e de cardíacos bem compensados, dá sempre o encurtamento do 2º tempo circulatório.
c) Quando há redução da força contrátil miocardica, a prova caracteriza-se por um aumento do 2º tempo circulatório.
d) As provas de esforço uniforme, para qualquer classe de indivíduos, com a determinação dos tempos circulatórios, não dão resultados dignos de crédito, enquanto que o duplo teste – antes e após a dispnéia provocada – nivela indivíduos quanto ao mesmo grau de fadiga.
e) Não há interesse prático em limitar-se os tempos circulatórios segundo velho hábito, pois o que deve prevalecer é a diferencial, por diminuição ou aumento do 2º tempo com relação ao 1º.