8 – Derivações Precordiais Múltiplas segundo a técnica de Pardee, Sanitas Assuntos Médicos, 1945;1:223

Contribuição inédita à literatura nacional

O nosso primeiro contato com a pesquisa do ECG através das Derivações Múltiplas foi com a técnica de Harold B. Pardee no seu livro e a sua designação para os 3 primeiros pontos precordiais era marcada com relação à base do apêndice xifóide (osso ensiforme: E), daí a indicação dos pontos EF1, EF2, e EF3 situados no 5º espaço intercostal, seguidos pelos pontos CF4, CF5 e CF6 na derivação bipolar CF (Chest-Feet), conforme o Criteria Committee of the New York Heart Association, preconizando CF1 no 2º intercosto direito juxta esternal, CF2 no 2º intercosto esquerdo juxta esternal, CF3 no 4º intercosto esquerdo na metade da linha entre CF2 e CF4 que se situa no encontro do 5º intercosto com a linha medioclavicular seguidos por CF5 no 5º intercosto com a linha axilar anterior e CF6 com a linha axilar média.

Pardee justificava seus pontos relacionados com a base do ensiforme porque verificara que no decúbito dorsal a massa ventricular sofre um rebaixamento em sua posição e assim o 5º intercosto foi eleito para os pontos EF1, EF2 e EF3.

Com a permissão do Dr. Dante passamos a empregar a técnica de Pardee e suas Derivações Precordiais Múltiplas em seu serviço e em substituição dos limitados 2 pontos de Wolferth e Wood que eram utilizados como pesquisa eletrocardiográfica precordial.

Nosso trabalho publicado então representou o 1º trabalho da literatura nacional, fornecendo os novos padrões para diagnóstico das hipertrofias ventriculares, bloqueios de ramo, coronário-miocardiopatia e enfarte do miocárdio.    

 

 

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